SP : Meio Ambiente discute revitalização de bacias hidrográficas

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, por intermédio da Coordenadoria de Recursos Hídricos – CRHi, promoveu na terça-feira, 3, as palestras Revitalização de Bacias Hidrográficas e Biodiversidade e Revitalização de Bacias Hidrográficas, ministradas, respectivamente, pelo diretor do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Thadeu Kettelhut, e pela diretora do Instituto de Botânica, Vera Bononi.

Presente na abertura das palestras, o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, afirmou que para se revitalizar as bacias é preciso estar atento às matas ciliares. “Com o projeto Mata Ciliar vamos recuperar 1.700.000 áreas em 25 anos e isso é trabalhar também na revitalização das bacias hidrográficas”, enfatizou.

De acordo com a coordenadora de Recursos Hídricos, Rosa Mancini, o objetivo das palestras é estimular o debate para uma nova abordagem na gestão dos recursos hídricos nos encontros regionais que ocorrerão ao longo de 2009. “Escolhemos esses temas porque eles se complementam e assim é possível iniciar um debate maior no sistema de gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo”, declarou Rosa.

Para Júlio, a revitalização deve ser ampla para ser usada como política pública, porém, é necessário que ela tenha um foco. “Quanto maior a bacia hidrográfica, mais difícil é estabelecer o foco e a efetividade das ações”, apontou. O palestrante citou a instalação de aterros sanitários para exemplificar como as ações podem perder a efetividade. “Se não houver um trabalho de educação ambiental na implantação de um aterro sanitário, para mostrar a importância da destinação adequada dos resíduos, ele acabará se tornando um lixão”, explicou.

A pesquisadora Vera Bononi fez uma exposição sobre a importância do planejamento no processo de revitalização. “Não se revitaliza nada sem uma boa base de dados e um planejamento adequado”, destacou. Ela ressaltou as quatro linhas de trabalho do Projeto Ambiental Estratégico Pesquisa Ambiental, que enfatizam ações nas áreas de recursos hídricos, biodiversidade e conservação, bioprospecção e mudanças climáticas globais. Julio acredita que a alternativa coerente é o direcionamento do foco em áreas críticas pequenas, como sub ou microbacias. “Dessa forma, é possível dar visibilidade à população de que a revitalização está sendo efetivada”, acrescentou.

Acesse o link das palestras:
http://www.ambiente.sp.gov.br/biodiversidade.pdf
http://www.ambiente.sp.gov.br/revitalizacaobacias.pdf

(Envolverde/Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SP)

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