Países da América Latina e Caribe se encontram amanhã no Brasil para formar a Rede de Aquicultura das Américas

Inicia amanhã (23/3), às 9h, no salão da Academia de Tênis, em Brasília, o encontro de 20 países que confirmaram a presença e a adesão à Rede de Aquicultura das Américas. O novo órgão será presidido pelo Brasil, com apoio da FAO, e os representantes dos governos debaterão durante os três dias, de 23 a 25, os desafios para o desenvolvimento da aquicultura na América Latina e Caribe.

Depois da fala de boas-vindas do Secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca, Felipe Matias, os participantes discutirão a questão financeira da Rede, a qual o Brasil liderará os primeiros investimentos. O estatuto, a aquicultura de pequena escala e como alternativa para segurança alimentar do Haiti também serão abordados nesta terça.

Para quarta-feira (24), está prevista a discussão sobre o Plano de Ação e, na quinta (25), às 19h, a cerimônia de adesão à Rede de Aquicultura das Américas. O Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, que preside o novo órgão, fará a assinatura do termo de adesão dos países participantes. Dirigentes do México e Paraguai, além do Representante Regional Subdiretor da FAO, José Graziano da Silva, também se pronunciarão.

Países confirmados

Foram convidados 35 países que integram a América Central, do Norte, do Sul e Caribe. Destes, os países que já confirmaram presença e a adesão à Rede de Aquicultura das Américas são: Uruguai; Paraguai; Argentina; Brasil; Bolívia; Colômbia; Equador; Peru; Guiana Francesa; Panamá; Costa Rica; El Salvador; Guatemala; Belize; Cuba; Trinidad y Tobago; República Dominicana; México; Haiti; Canadá;

Aquicultura no Brasil

No Brasil, 30% do pescado vem da Aquicultura, produção de espécies em cativeiro. “A Aquicultura familiar vem crescendo ano a ano e temos uma boa diversidade de espécies com alta aceitação comercial”, informa o Ministro da Pesca e Aquicultura Altemir Gregolin.

Ele citou também, os avanços no setor, como a Cessão de Águas da União em que rios, mares e reservatórios são demarcados e transformados em parques aquícolas para produção de diversas espécies.

Por meio do programa, em funcionamento desde 2008, famílias de agricultores, pescadores artesanais, assentados e atingidos por barragens recebem, gratuitamente, títulos para usar um lote de água por até 20 anos, com licença ambiental, outorga da Agência Nacional de Águas e autorização da Marinha. Já foram implantados 42 parques aquícolas em seis reservatórios de cinco estados.

“A nossa política de ceder gratuitamente as águas de domínio da União para os pequenos produtores teve repercussão internacional e o continente quer saber como que a gente fez”, disse o ministro. “Além disso, temos muito a aprender com outros países, como o Chile e o Equador, por exemplo, que são grandes produtores aquícolas”, finalizou.

MPA

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